
Ariane Janer alerta para a necessidade de se investir mais no potencial paraense para atrair turistas
Belém - Segundo os Instituto de Hospitalidade (IH) – organização que busca soluções para o turismo brasileiro -, o grande marketeiro do setor é o próprio turista. A técnica do IH, Ariane Janer, afirmou que 60% da procura pelos pacotes decorrem do “boca à boca”. Na sua opinião, para o Brasil decolar no setor tem que criar uma marca forte e única; investir em segurança e em sites de qualidade sobre a Amazônia.
Ariane Janer proferiu palestra sobre o Programa de Certificação em Turismo Sustentável, no último domingo (05), no encerramento da Terceira Feira do Empreendedor do Pará, no Hangar – Centro de Convenções da Amazônia. Ariane, que é holandesa e trabalha há 17 anos no IH, aconselhou ao Brasil a criação e manutenção de uma única marca, a exemplo do que acontece nos países europeus. “O problema é que a marca do Brasil vive mudando. Isso acaba confundindo o turista estrangeiro”. Janer ditou uma série de decisões que devem ser tomadas para o turismo na Amazônia brasileira. “Nós estamos perdendo para o Peru e Equador, principalmente por causa de vôos”. A técnica do IH aconselhou a realização de maior número de viagens internacionais para Belém, que além de ser rota turística tem opções para outros vôos.
Janer recomendou que o setor de turismo do Pará faça parcerias e crie um site explorando mais o potencial do setor no Estado e apresentado as informações em inglês e espanhol. Ariane destacou que o Pará tem muita coisa para mostrar e seu marketing ainda não alcançou esse pensamento. É preciso, explicou, vender o que já é conhecido e o que ainda não é conhecido no meio turístico. Isso deve ser feito de forma responsável, pautado no desenvolvimento sustentável e com apoio de organizações importantes, como o Sebrae, completa. Entre as novidade do setor na Amazônia está o turismo científico. Ações do Museu Paraense Emílio Goeldi chamaram a atenção dos turistas para o Projeto Mamirawa, no Amazonas. “Esse turismo científico pode ser explorado também aqui no Pará, como por exemplo, na Estação de Caxuanã”, sugeriu.
http://www.pa.sebrae.com.br/sessoes/servicos/noticias/noti_det.asp?codnoticia=201
Análise
Ao procurarmos informações turísticas, por exemplo, sobre uma determinada cidade mineira na Internet, livros e revistas, geralmente encontramos as mesmas informações e até mesmo as mesmas imagens, geralmente de igrejas e casarões. Isto é um problema para aqueles que estão pesquisando algo peculiar em uma determinada cidade, pois raramente irão conseguir encontrar tais informações. E é exatamente esta falta de meios de comunicação mais elaborados, fazem com que determinadas cidades atraiam um número inferior de turistas em relação ao seu potencial. Podemos complementar esta análise com que Ariane Janer ainda destaca na noticia acima “... o Pará tem muita coisa para mostrar e seu marketing ainda não alcançou esse pensamento. É preciso, explicou, vender o que já é conhecido e o que ainda não é conhecido no meio turístico...”.
Este fato reflete muitas vezes na falta de uma percepção crítica dos profissionais elaboradores de tais meios de divulgação.
Propostas
PropostasAo se construir tais meios de divulgação para as cidades turísticas como site, revistas, jornais, etc, deve-se ter uma equipe interdisciplinar, sendo os profissionais indispensáveis para tal elaboração, seria os do turismo, Marketing, Arquitetura, história, Geografia, Biologia, Fotografia, dentre outros. Tendo os profissionais de cada área citada acima, um foco específico de pesquisa em determinada cidade. O papel do turismólogo neste trabalho seria da percepção geral da cidade, ou seja, este pesquisaria todos os bens naturais e artificiais, podendo ser usado como método de pesquisa o Inventário Turístico, no qual este instrumento visaria à catalogação dos bens. Após o Inventário Turístico o turismòlogo relacionaria a importância destes bens inventariados para a comunidade, sendo o método de pesquisa para abstrair tais dados uma pesquisa quantitativa semi-estrutural amostral. O Primeiro momento do questionário deve-se abordar indagações em relação a tais bens e qual o grau de importância em relação à beleza e/ou cultura do local para o morador. No segundo momento deve-se indagar em relação à culinária típica, seus causos e se a cidade possui ou já possuiu personalidades, e se já, quais. Depois de obter os resultados dos bens materiais e imateriais eleitos mais bonitos e/ou importantes culturalmente para tal sociedade o turismòlogo enviaria tais informações para os outros profissionais que no caso se especializariam em tais bens, como por exemplo, o papel do historiador que pesquisaria desde a formação daquela sociedade, suas principais atividades econômicas, os principais alimentos em abundância no local, podendo se relacionar com a cultura culinária ainda viva até presente momento, dentre outros. Durante a coleta e análise de dados feita por cada profissional é de extrema importância para a equipe a formação de sugestões e trocas de conhecimentos. Assim ao acessar tais sites relacionados à divulgação de cidades turísticas ou não, o interessado poderia visualizar os bens materiais que realmente teria a ver com tal cidade e também conhecer um pouco da culinária, personalidades e causos locais. Isso faria com que aumentasse significativamente o poder de atração desses locais e a motivação dos turistas em potencial para se tornarem em turistas reais de tais localidades.
Links relacionados:
http://www.descubraminas.com.br/
http://www.estradareal.org.br/
Fonte da Imagem: Paisagem da Amazônia
Um comentário:
mas isso é o que já é feito ou será muito em breve...qual a SUA proposta? voce irá lá fazer esse levantamento por exemplo? como voce vai chegar lá? com quem conversará?...
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